(Receita em baixo)
Por cá, dinossauros ainda são um dos temas mais recorrentes! Desta vez, oferecemos ao pequeno dois livros de colorir do Lidl. Ambos já lhe tinham sido oferecidos antes, mas nunca ligou. Mas como, de repente, ele começou a colorir e A GOSTAR de o fazer, desta vez adorou usar pela primeira vez um livro para o efeito.
Preciso de fazer uma pequena reflexão em relação a este processo que foi ele colorir. Na verdade, ele nunca o quis fazer antes. No entanto, observou outras crianças, na escola, a fazê-lo (ele anda num Pré-escolar em regime de turma mista). Sempre preferiu pintar com o pincel em folha branca, até há cerca de um mês atrás em que, de repente, começou a colorir tal e qual como podem ver nas fotos, ou seja, sem sair muito da linha, sendo capaz de explorar cores a seu gosto, e com paciência para terminar um desenho relativamente grande.
Maria Montessori várias vezes referiu que a aprendizagem não é linear. Na verdade, as crianças alternam entre períodos de grande ação externa (em que visualizamos bem o processo e produtos do seu trabalho), e períodos de latência, em que parece não estar a haver progressos, mas na verdade a criança está simplesmente a interiorizar e apreender aquilo que lhes foi apresentado/ensinado, não mostrando, necessariamente, sinais exteriores desse processo.
O meu filho é muito assim. Tem alturas em que parece que não está a aprender nada do que lhe apresento, ou faz uma atividade apenas uma vez e pronto. Mas passado algum tempo demonstra conhecimentos que me surpreendem sempre!
Aqui, de repente, uma tentativa de escrita :)
A fase de colorir está tão forte que, duma vez, ele consegue ficar a pintar 5 a 6 desenhos destes. Mas mesmo mais complexos, ele revela verdadeiro prazer e profunda concentração durante mais de meia hora, quando o faz. São assim os períodos sensíveis, já o sabemos :) <3
Entretanto, voltamos às aguarelas! O vocabulário dele anda forte nas cores "escuras" e "claras", logo, este tipo de atividade vai reforçar e permitir que esta aprendizagem se reforce (e gratidão à educadora dele por alimentar tão bem estas curiosidades deles :) <3 )
Para aumentar o grau de dificuldade, apresentei novo desafio: picotar. Ainda lhe é difícil, mas ele gostou. Preciso de arranjar é uns desenhos mais simples para o efeito.
Entretanto, decidimos fazer plasticina caseira novamente. Finalmente encontrei cremor tártaro ( Comprei no Continente), que vi em inúmeras receitas, e claro que fomos fazer todos.
Segue a receita:
2 copos de farinha
1 copo de sal
2 colheres de sopa de cremor tártaro
1 copo de água morna
Corantes com as cores pretendidas
1. Juntar a farinha e o sal
2. Adicionar as colheres de cremor tártaro e mexer
3. Dividir pelo número de cores que se pretender
A pequena, em forte fase de transferências, adorou fazer isto :)
4. Dividir o copo de água em partes iguais (ao número de cores pretendidas) e adicionar algumas gotas de corante
5. Misturar a água com corante com a farinha dividida. Mexer bem e ir ajustando, acrescentando farinha se a massa ainda pegar às mãos.
Tenho de reconhecer que, com o cremor tártaro, a massa fica muito mais fofa e ligada que apenas com sal e água, como fazíamos antes. Segundo a receita que usei, que tirei daqui, esta plasticina pode durar até 6 meses, o que é muito bom :) Basta que fique bem guardada em recipientes.
Se misturarem as cores, fazem as secundárias:
Ontem apanhei-os a brincar assim :)
Dá para fazer de conta que são comidinha de brincar, e se comerem não há qualquer risco!
Adorei a brincadeira deles :)
Entretanto, aproveitamos para fazer uma garrafinha sensorial com o recipiente do cremor tártaro, no tema que estamos a estudar, o Inverno :)
Os ingredientes são cola com purpurinas, confetis temáticos (foram-me oferecidos e só uso para este tipo de coisas, na verdade são de plástico e tenho problemas de consciência ambiental em usá-los mt, evitem comprar e vejam se alguém amigo tem a mais que vos dê alguns), um pouco de óleo (usei ede cozinha mesmo) e água.
<3 <3 <3
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