A minha avaliação do Projeto DAC "Ed. Cósmica Montessori" que fiz com a minha turma de 4.o ano

 Uma das muitas dúvidas colocadas aquando as formações que eu fiz até ao momento sobre a aplicação de Montessori no 1.o ciclo ou outros ciclos é como aplicar e justificar a escolha da Educação Cósmica.

Pois os DAC's são perfeitos para isso. Aqui uma orientação que criei para mim.

Aqui fica a reflexão da aplicação do DAC "Educação Cósmica Montessori" na minha turma de 4.o ano (este é o 4.o ano em que aplico este DAC, com duas turmas diferentes). Quem quiser ver alguns produtos deste trabalho pode encontrar aqui.

O fascínio com a Ed. Cósmica Montessori começou com o meu pequeno em casa 🥰🥰🥰

Ganhei coragem para fazer na minha turma do Alentejo, uma turma mista de 4 anos de escolaridade.

As recordações destes tempos e descobertas são imensos e estão registadas neste blog.

Na cidade, numa turma de 3.o ano, e posteriormente também no 4.o.ano.

Avaliação do 1.o Semestre:

"Ao nível do DAC, com o tema da Educação Cósmica Montessori, pretende-se levar as crianças à reflexão, formação de opinião e comunicação de ideias e descobertas com base na ciência, na investigação e na realidade.

Dentro do grande tema podem ser abordados diversos sub-temas que se interrelacionam entre si - sendo o conceito de inter-relação a base de toda a Educação Cósmica Montessori.

O Tema da Paz foi abordado a nível de trabalho de projeto e investigação. Também foram trabalhadas as Grandes Histórias Montessori, que contam a história da Formação do Universo, Planeta Terra, História da Vida e do Homem, de forma a sensibilizar os alunos para o tempo que demorou até chegarmos aos dias de hoje.

O objetivo principal destas histórias é sensibilizar os alunos para a compreensão da quantidade de tempo que o planeta demorou na sua evolução global (dos elementos, da vida, do próprio ser humano), dos acontecimentos que ocorreram sempre que houve desequilíbrios e do tempo que a Vida demorou a recuperar dos mesmos.

Estas histórias permitem reflexões profundas sobre a fragilidade do equilíbrio, sobre a importância de nos unirmos para ajudar a resolver problemas, sobre a humildade e gratidão àqueles que vieram antes de nós e criaram ferramentas como a linguagem, a numeração, a tecnologia para nos encontrarmos nos dias de hoje através do diálogo e podermos alterar o que não gostamos no nosso entorno através de soluções conjuntas. Focou-se temas como  lixo, os oceanos, o Aquecimento Global e a Guerra como algo que necessita de ação. 

Daqui resultou a criação de alguns cartazes sobre os astros em grupo e apresentação dos mesmos à turma.

Para continuar, iremos abordar o conceito de herói, não alguém com super-poderes, mas sim pessoas comuns que se tornaram famosas pelas suas características pessoais, como inteligência, criatividade, resiliência e superação, permitindo aos alunos compreender que eles próprios também se podem superar se realmente se esforçarem para isso. Trabalharemos Galileu Galilei, Leonardo da Vinci, Fernão de Magalhães entre outros - conforme o interesse e adequações aos conteúdos programáticos e à turma.

Os produtos finais poderão ser cartazes, maquetas ou simples leituras ou apresentações orais à turma, com auto e hetero-avaliação com a abordagem cooperativa "Duas Estrelas e um Desejo".

Avaliação do 2.o semestre:

Não foi possível seguir com o plano do conceito de herói, pois os alunos revelaram outras curiosidades que se sobrepuseram a esta ideia inicial. Educação Cósmica Montessori é, também, seguir a criança, os seus interesses e curiosidades como construção efetiva do saber, acreditando que cada ser é único e especial e veio ao mundo para assumir o seu caminho, o que se poderá chamar "a sua missão". 

Assim, os alunos tiveram a liberdade de escolher alguns dos temas dos seus projetos, que foram tão variados como os conteúdos programáticos: corpo humano (gravidez e nascimento, sistemas do corpo), arquitetura, países da sua curiosidade e/ou identidade, ou aos quais viajaram (Brasil, França, Espanha, Reino Unido...), História (Revolução Francesa, Nazismo, Anne Frank...), vários momentos da História de Portugal (as 4 dinastias), Copa do Mundo, Animais, Estações do Ano, a Água, Sistema Solar e seus Astros...

Alguns temas de projeto, com vista as Aprendizagens de Estudo do Meio, Matemática e Português, foram também escolhidas de acordo com opções disponibilizadas: rios e serras de Portugal; Solos; Rochas e sua formação; Direitos Humanos e Direitos da Criança; a União Europeia; Animais em Vias de Extinção; Preservação do Meio Ambiente; Multiplicações; Sólidos Geométricos; Gramática: advérbios.

No geral, estes trabalhos tiveram 4 fases: formação do grupo e planificação (simples); recolha e seleção de informação pertinente para o trabalho maioritariamente em livros, mas também na Internet; construção efetiva do produto final; apresentação à turma, com auto e hetero-avaliação (duas estrelas e um desejo) e questionário acerca dessas aprendizagens.

Os trabalhos foram expostos na sala de aula e também no painel exterior da sala, partilhando com a Comunidade Educativa as suas descobertas.

Uma reflexão deste tipo de trabalho:

É surpreendente a quantidade de empenho e concentração que se consegue quando se segue os interesses da criança. Houve uma redução significativa do número de aulas expositivas dadas pela docente, para as mesmas passarem para as crianças, com foco nelas e nos seus interesses. Creio que os alunos também aprendem melhor e com mais interesse com a diversidade de "professores especialistas" que conseguiram ter entre todos. Quando tinham dúvidas em qualquer trabalho, os "especialistas" ajudavam e enriqueceram muito o trabalho de aula. Com isto, a professora também conseguiu mais tempo para dedicar aos alunos com Dificuldades de Aprendizagem e Necessidades Educativas Específicas.

A quantidade de conhecimento, literacia e cultura adquiridos foi significativa, resultando também num aumento do vocabulário das crianças (cuja falta dela era notória, muito graças às consequências da Pandemia), numa escrita de textos mais completa, num aumento do interesse e foco nas aulas, assim como um maior interesse e dedicação às aprendizagens, inclusive dos alunos considerados "mais complicados", quer por dificuldades de aprendizagem, quer por comportamentos disruptivos. A diversidade de formas de aprender (projetos, exposição, comunicação partilhada, material manipulável, descoberta através de experiências, diálogo e troca de ideias e opiniões) resulta numa forma motivadora e completa de aprendizagem, que responde melhor aos diferentes tipos de inteligência dos alunos e formas de aprendizagem.

O que não correu bem: algumas dificuldades dos alunos foram difíceis de conseguir resolver: os erros ortográficos, uma maior atenção aos pormenores, uma ainda deficiente paráfrase com referências. Outra dificuldade, para mim como docente, é incluir mais a Matemática nestes projetos, de modo a torná-los mais interdisciplinares e ao mesmo tempo aproveitar para rever/treinar/aplicar conhecimentos adquiridos ou a adquirir. Outra dificuldade prendeu-se na falta de alguns materiais educativos que poderiam acrescentar maior riqueza à aprendizagem, nomeadamente mais materiais de aprendizagem da Pedagogia Montessori."

Ana Faria, 2023

O Estranhão

 Uma coisa que aprecio na cidade é que há, definitivamente, mais atores educativos que alguma vez sonhei ter quando dava aulas na aldeia do Alentejo.

Desta vez, a campanha partiu mesmo da Porto Editora e foi de grande enriquecimento para os meus alunos!

Foi-lhes oferecido a cada um um mini-livro só com a introdução e parte de uma história de "O Estranhão" de Álvaro Magalhães.

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Em contexto de sala de aula e de Biblioteca da Escola, fomos lendo e analisando o livro, tentando compreender o seu significado, as piadas, as invenções... Estávamos a gostar muito quando, de repente, a história do Rapaz-ameijoa fica a meio...

Não nos restou outra solução senão esperar pelo sr. da Porto Editora que nos vinha fala mais sobre este livro e sua coleção.

E ele trouxe-nos um concurso, a ver quem melhor conhecia as páginas que andáramos a ler...

Conseguem adivinhar quem ganhou???

Foi a penúltima aluna a entregar o quizz!!! Este consistia em perguntas sobre o livro e ela, embora tenha demorado mais, acertou em todas poi teve o cuidado de ir ao livro investigar as que não tinha a certeza!!!

Achei que foi muito justo! 😊😊😊😍😍😍

Ela recebeu algo com que todos ficamos muito felizes e agradecidos: o 1.o.livro da coleção, mas, acima de tudo, a continuação da história do Rapaz-ameijoa!!!!!!!!

E conclusão, foi muito bom descobrir como a história termina! 😊😊😊

Agora, a aluna vencedora vai ler o livro, mas já ficou a promessa de emprestar aos colegas quando o terminar! 

E lá foi mais um livro para a minha interminável lista de desejos de livros para a Biblioteca de Turma! 😂😂😂

Um coisa é certa: até agora, a turma evitava os livros infanto-juvenis. Esta iniciativa sem dúvida abriu o interesse para livros mais complexos!

Muito obrigada, Porto Editora! Bem-hajam! 💗💗💗👏👏👏

Biblioteca de Turma e Escrita Criativa

Algo que sempre tive na minha sala de aula, fosse qual fosse a escola, foi uma Biblioteca de Turma.

Um portal de acesso à realidade e à fantasia, com livros para investigar, mas também para sonhar.

Excelente para quem termina um trabalho e não tem o que fazer: há lá sempre um livro que os chama e que "conversa" com eles. Tenho alunos que só querem desenhar nos seus momentos de escolha livre. Tenho alunos que só querem fazer atividades das estantes. Mas adoro ver aqueles que escolhem sempre um livro para ler! Talvez porque me revejo neles!

No fim-de-semana passado vi um post no Instagram que adorei, e quis fazer algo semelhante para a nossa Biblioteca de Turma. E foi assim que surgiu este ficheiro que partilho convosco!

E estes cartões lindos e decorativos, também têm neles muitas outras potencialidades!

Podem ser usados para:

- Realizar a descrição física e psicológica da personagem do livro lido;

- Imaginar quem é aquela personagem, descrevê-la e criar uma história com ela;

- Integrar a Diversidade Humana e características num vocabulário mais correto e inclusivo;

- Relembrar e rever, só por associação à imagem, livros que já lemos e adorámos;

- Recontar histórias...

E tantas outras mais ideias que podem surgir, inclusive dos miúdos! (quem tiver mais ideias, por favor partilhe nos comentários! :) )

Lindos, motivadores da leitura e da escrita, estão aqui para Download! 

Espero que gostem!

Aqui estão algumas fotos de um trabalho feito. Nem sempre corrijo todos os erros ortográficos, pois o objetivo é que eles se sintam à vontade para escrever, sem amarras, sem medos. 

Mas desta vez fiz algumas correções, com a autorização deles. Porque pergunto sempre se posso corrigir alguns erritos. Não valorizando muito o erro, mas sim tudo o que de bom escreveram! 

Com estas ações, costumo conseguir crianças que gostam de escrever. Que não têm medo de o fazer. Que vêem o erro como parte da aprendizagem. 

E não, não tenho medo de deixar passar um ou outro erro, se achar que, ao corrigi-lo, vou tirar vontade de escrever desta criança. O que me interessa é formar crianças que gostem de ler, de escrever, de aprender. O resto vem com o tempo: uma criança que lê, que escreve, rapidamente aprende a forma correta de escrever as palavras sem precisar dum adulto a repetir-lhe sempre os seus erros.

Alguém que me entende aqui!

Esta pequena coleção "Little people, big dreams" é uma das mais fofas e das mais escolhidas pelos alunos (eles gostam muito de fantasia, mas também adoram estas histórias reais). 

Tenho várias versões, pois adequam-se a várias idades. 

Gosto particularmente destes mais pequenos que vêm agora com os Happy Meals do McDonald's, pois estão em português, têm menos páginas e texto que os livros originais e são super fofos para a leitura de crianças que estão a iniciar a leitura. 

Os livros em português vêm em rima, o que também é bom para as crianças mais novas. 

Os livros em inglês podem ser uma introdução aos alunos que estão a aprender inglês no 3.o e 4.o anos, pelo menos para entrarem em contacto com a escrita e as palavras na língua inglesa. 

Nestes, também faço uma tradução em baixo, à mão. São livros que estão mais completos nas biografias e ganham por isso os alunos mais velhos!

Todos ganham com a nossa Biblioteca de Turma! E vocês, também têm a vossa? Quais os vossos livros preferidos? 💗💗💗

Trabalhos de Projeto ❤️❤️❤️

 É uma forma deliciosa de trabalhar.

Não tão utilizada quanto deveria, no Ensino, porque dá a ideia de que se perde o fio à meada daquilo que os alunos estão a aprender. Mas, na verdade, eles aprendem tanto, tanto, que esses medos deveriam ser postos de parte.

É um processo útil de aprendizagem, pois vai ensinar a planear, investigar, resolver problemas, trabalhar em grupo (ou a pares, ou sós), a lidar com dúvidas e críticas, a fazer questões, comunicar oralmente perante uma plateia (turma) as suas descobertas, organizar as informações e imagens numa base que pode ser variada, e, acima de tudo, vai permitir que os alunos sigam os seus reais interesses e curiosidades.

"Mas, e o Currículo?"

O Currículo está em todas estas "soft skills" adquiridas, mas também no que eles aprendem.

Em Português temos a leitura e interpretação de textos, seleção do mais importante mediante um objetivo, transcrição ou parafrase de informações, "cópias" (porque não, depende das capacidades das crianças e da respectiva fase de aprendizagem em que se encontram), comunicação oral e escrita...

Em Matemática temos todos os números com que eles se cruzam quando estão a investigar! Então há leitura de números (que se pode tornar uma ótima introdução a exercícios de leitura de números e valor posicional dos mesmos); há os cálculos ligados a Linhas de Tempo (há quanto tempo aconteceu tal situação, quando nasceu ou faleceu alguém importante da História..); há cálculos em resolução de problemas ligados a leitura de tabelas e gráficos e infografia em geral; há cálculos de previsão (quanto plástico haverá no mar se continuar a crescer assim, entre outros)...

Em Estudo do Meio estão todos os interesses dos alunos, porque as suas curiosidades partem do mundo que os rodeia! Podem ser escolhidos na totalidade por eles (por norma gosto de lhes dar essa liberdade, com o tempo e ao longo de todo o 1.o Ciclo, há sempre alguém que vai querer saber sobre muitos temas do currículo), mas quando alguns temas que necessito de trabalhar não surgem, uma estante temática pode ser o necessário para inspirar, ou então, aí lá tenho de usar a autoridade do professor e solicitar um projeto específico. 

Mas os miúdos gostam tanto de fazer Trabalhos de Projeto, que realmente não se importam quando sou eu a sugerir o tema. Tudo com peso e medida, sempre no melhor bom-senso para todos.

É fácil?

Ao início nem por isso, lol! Dependendo do que já vem de trás. Mas acho sempre um processo lindo de se ver, os avanços e conquistas que eles alcançam em cada trabalho, chegando tantas vezes ao 4.o ano já tão autónomos e criativos - saem do padrão inicial de trabalho e começam a procurar tantas outras formas de expressão: teatros, canções, maquetes, pop-ups... O que vier é sempre bom!

Para avaliar, gosto de utilizar a Técnica de Avaliação Formativa "Duas estrelas e um desejo". Ainda não mudei de técnica porque ambas as turmas com que trabalhei com ela adoram-na.

Consiste em dizer duas coisas de que gostaram muito nos trabalhos dos colegas (após a apresentação à turma) - são as 2 estrelas. 

Após os elogios, que segundo Augusto Cury abrem a mente para receber de forma positiva e impessoal a crítica que se segue (o desejo), vem então as sugestões do que pode melhorar. 

E é verdade que ao início eles ainda tendem a nem sempre compreender e respeitar a opinião dos outros, mas há imensas aprendizagens a retirar daqui: saber lidar com a crítica (quantos de nós, adultos, nos sentimos atacados sempre que alguém nos aponta algo, mesmo que com as melhores intenções??); compreender que a opinião do outro não significa que seja a certa e a nossa a errada: somos livres para selecionar o que consideramos que nos vai ajudar a evoluir em detrimento do que não nos valoriza; compreender que podemos aprender com os outros e aquilo que nos mostram com as suas opiniões.

E isto são aprendizagens muuuuuuiiiitoooo fortes e evolutivas! 

Claro que eles adoram a 1.a parte, e na verdade acatam muito bem a 2.a, e desde que comecei a usar essa técnica que os trabalhos evoluem imenso de um para outro. Muitas mentes pensam melhor que uma ou duas!

É, na verdade, simples.

Não complico muito além disto. O que interessa é o processo deles, não o meu. 

Por fim, exponho os trabalhos na parede, que inspiram tantas vezes os outros a fazer mais e melhor!

Deixo-vos aqui algumas fotos e algumas das estruturas de planejamento que uso com eles. Reparem que a própria estrutura destas também pode ajudar a escolher um tema! Afinal de contas, eles estão num Ambiente Preparado por um Adulto Preparado! 😉

Vamos ver a evolução desta turma, uma turma que herdei num 3.o ano logo após a abertura das escolas depois da Pandemia. Uma turma que teve o início da Pandemia no seu 1.o ano.

Claro que tudo começa por desenhos! Para eu os conhecer, para eles se conhecerem e darem-se a conhecer 🥰🥰🥰

Depois, os desenhos após ouvirem a 1.a Grande História Montessori: a Formação do Universo e da Terra:

Aqui foi a 1.a vez que contactaram com a ideia de que um projeto pode ter como produto um cartaz com informações. Os temas foram livres:

Aqui foi um tema comum: fazer um projeto sobre um planeta que eles puderam escolher. A parte chata é que esperava que escolhessem diferentes, mas não foi bem isso que aconteceu! Pela primeira vez, fizeram seleção de informação em vez de apenas copiar um texto.

Também foi a 1.a vez que utilizamos a TAF "Duas estrelas e um desejo".

O Projeto sobre Van Gogh surgiu pelos interesses deles e a meio duma quantidade enorme de alunos em casa com Covid. Eu simplesmente sabia que se o tema fosse do seu interesse é que eles fariam os trabalhos! Tanto gostaram, que se tornou o artista de eleição deste ano letivo! 🥰🥰🥰

Depois vieram os Trabalhos de Projeto escolhidos aquando a realização de atividades das estantes, ou seja: quem queria, explorava estantes, mas alguns alunos começaram a preferir fazer projetos nessas alturas.

Na verdade, houve mais projetos a que não tirei fotos... E outros que nunca chegaram a ser terminados... Os em que utilizamos computadores foram parcialmente terminados... Faltaram as apresentações, com muita pena, e também as fotos.

Mas podem ver aqui uma parte do processo: a seleção de informação!

Além dos cartazes, entramos numa apresentação 3d: uma maquete de plasticina!

Entretanto terminou o 3.o ano.

E agora no 4.o, depois da 2.a Grande História Montessori, a História da Vida:

Também trabalharam a Linha da Vida, recortando, construindo, em grupo:

Após a 3.a Grande História Montessori, a História do Homem e o início da História de Portugal:

Depois, novamente um tema à escolha. Até agora, tinhamos feito alguns planos não formais, no caderno, no quadro... Foi quando finalmente introduzi este plano pré-definido, e foi também quando eles enriqueceram os projetos com canções, poemas, teatros, maquetes...

Entretanto, fiquei de baixa médica, mas quando voltei, eles demonstraram vontade de fazer projetos também em casa, com recurso ao computador:

Conseguem ver a evolução??? A construção do conhecimento, deles próprios, do ser?

É um processo. Evolui. E não fizemos tantos projetos quanto eu gostaria. Mas reparem onde eles chegaram!

Ainda estamos a meio do ano, e eles levaram de TPC de interrupção letiva um trabalho de projeto à sua escolha! Estou muito, muito curiosa do que vou ver! 🥰🥰🥰

Aqui ficam os pré-forma de planejamento:

Animais

Plantas

Aves

Cinema

História 

Aqui os meus piolhos a serem iniciados nos trabalhos de projeto! 🥰🥰🥰

Aqui, os trabalhos afixados no corredor, para inspirar outros pequenos a fazer algo assim:

Até breve! ❤️❤️❤️